Mesma Vibe

terça-feira, 3 de abril de 2012

CABEÇA FRIA


Uma espécie de vento
Misturou-se à troca de
Sinais na ideia.

A mente pôs-se em aquarela
Como luz em visita a outros perfis
Ninguém sabe ao certo o porque da cor interna...
Vento é assim!

O fato é que o quadro
No esquadro daquele sorrir
Pôs todo o cérebro
A espiar de perto...

Muito suave o feito, repleto, alinhado e quieto!
Verdadeiramente, o descobrir.

É esse o vento necessário?
Como ousou vagar lá dentro?
A calma o trouxe, o sossego o quis?
Quem regulou a temperatura?...

De onde veio o benigno sopro?
Mas de que é feito este fluxo, esse troço?
De qual deusa brisa, De qual dè já vu?

A alma o clone, o coração dê nexo.
O corpo 'inda aquecido vista a pausa
Assim, bastante, e quando for vital repetir!

Que agora, a mente espaira distraída
Seu resfriado dono já pode seguir.          [Marcello Gouvêa Duarte]

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